sábado, 18 de dezembro de 2010

Estreia da peça "Circo Fantasia" no C. C. Olga Cadaval

Estreou-se esta tarde no Centro Cultural Olga Cadaval a última peça de teatro do grupo de trabalhadores da Câmara Municipal de Sintra, "Os Cintrões".

A peça intitula-se "Circo Fantasia", é da autoria de Guadalberto Gonçalves Silva e a encenação de Gil Matias.

Esta foi a terceira peça encenada pelo grupo de teatro amador da associação de trabalhadores da Câmara, Centro Cultural e Desportivo Sintrense. A primeira foi "D. Xepa e a segunda "Pluft o Fantasminha", estreada exactamente há um ano, na ocasião da festa dos trabalhadores municipais, tal como agora.

O programa:



Algumas fotografias (com pouca qualidade, esperamos que no início da próxima semana nos cedam outras com melhor qualidade):

sábado, 11 de dezembro de 2010

O meu presépio

No Natal da minha infância a presépio ocupava um lugar central.

Começava no início do mês de Dezembro com a apanha do musgo na serra da Maria Dias ou no Penedo de Cortegaça e, quando nesse último local, acompanhada também da recolha da Gibraldeira ("Javardeira") e de outras flores secas, que poderiam vir a ser pintadas caso o "orçamento" desse para as tintas.

Já no canto da casa onde ficaria o presépio, armava-se primeiro a cabana do Menino Jesus - geralmente uma caixa de cartão forrada com palha no exterior, com uma estrela recortada em prata (o invólucro de alguma bolacha de chocolate) no seu topo e "palhinhas" brancas (de uma caixa de bolos do ano anterior) para a cama do Menino.

No interior da cabana eram então colocados o boi e a vaquinha por detrás do próprio Menino Jesus, que era ladeado pelos seus pais, José e Maria.

Da cabana saía uma estrada em areia/saibro que percorria sinuosamente uma boa parte do presépio, demarcada aqui e além por "árvores" de "flor de musgo". A estrada tinha obrigatoriamente dois percursos: um que acedia ao moinho - colocado sobre uma pedra revestida de musgo, simulando o relevo da serra onde situava -, e o outro terminando num lago.

O lago era um espelho velho também coberto de musgo na sua envolvente, sobre o qual eram colocadas duas peças não muito condizentes - quer no seu material de construção, quer na escala - com as outras figuras do presépio: um peixe branco com guelras vermelhas e um cisne vermelho, ambos em plástico.

Ao longo da estrada principal - a que conduzia à cabana -, eram dispostas a maioria das figuras - os 3 reis magos (na realidade eram apenas dois, o terceiro comprei-o não há muito tempo), os pastores e as outras figuras menos conhecidas. Pela restante área do presépio eram dispostas as ovelhinhas e outras figuras também pouco convencionais (um bambi em plástico, por exemplo).

Já há alguns anos que não "monto" o presépio (e ainda não será este ano, pelos vistos), mas tenho vontade de "arejar" as suas peças principais:


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Natal de há quarenta anos - o "Cabaz do Natal"

Dos meus tempos de miúdo recordo com muita saudade o "Cabaz do Natal"; era das maiores surpresas do período natalício e os brinquedos que continha eram certamente dos melhores presentes que eu recebia.

A sua aquisição era "sofrida", exigia sacrifício dos meus pais - apesar da actual crise, os tempos eram mesmo outros...

Na revista "Pública" (do jornal "Público" de domingo) de 06 de Dezembro de 2009, num excelente artigo de Alexandra Prado Coelho intitulado "O Natal nunca foi igual", o quadro do Cabaz do Natal está muito bem descrito:



Ainda possuo duas agendas que integravam o Cabaz do Natal.
Excertos da agenda de 1970:



Excertos da agenda de 1971: