Desta vez trata-se de uma comédia dos anos 50, escrita por Ribeirinho e Henrique Santana. A encenação foi, como nas peças anteriores, do grande sintrense Gil Matias.
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A Gazeta Saloia ...
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A notícia do "Público (http://www.publico.pt/Local/comboios-portovigo-vao-manterse_1501974):
A CP vai manter o serviço internacional Porto-Vigo, cuja supressão estava anunciada para este domingo, depois de a sua congénere Renfe ter aceitado pagar os custos da circulação das automotoras portuguesas no troço espanhol.
A supressão do serviço internacional estava anunciada para este domingo.
A transportadora portuguesa voltou, assim, atrás na decisão de suprimir as ligações directas entre o Porto e Vigo, que davam um prejuízo anual de 232 mil euros, mantendo apenas o serviço regional entre Campanhã e Valença.
Perante o movimento de protesto que se gerou na opinião pública do Norte de Portugal e da Galiza, com inúmeros autarcas de ambos os lados da fronteira a protestarem contra esta decisão, a CP admitia ontem prolongar o serviço até à fronteira espanhola de Tui, desafiando a Renfe a continuar o serviço até Vigo com os seus próprios comboios, ou a pagar à operadora portuguesa para ser esta a fazê-lo com o seu material circulante.
Hoje de manhã houve acordo e as duas ligações directas de ida e volta entre o Porto e Vigo vão manter-se, com automotoras portuguesas, aceitando a Renfe pagar a totalidade dos custos de exploração entre a fronteira e Vigo.
A inauguração do serviço internacional Porto-Vigo data de 1913, tendo chegado a haver comboios directos do Porto para Santiago de Compostela e a Corunha.
O corpo de Jorge Lima Barreto estará em câmara ardente na Igreja de Santa Joana Princesa, em Lisboa, a partir das 17h de domingo. Daí seguirá, na 2ª feira, às 16h, para o crematório dos Olivais, em Lisboa.
Ligado às músicas mais exploratórias, experimentais e improvisadas, a solo ou em formações como os Telectu e AnarBand, Jorge Lima Barreto, nascido em 1949, licenciou-se em História de Arte (1973) e doutorou-se em Musicologia e Teoria da Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa (1995), tendo desenvolvido em simultâneo à actividade de músico, produção como documentador e musicólogo, tendo editado quase uma vintena de títulos dedicados a diversas músicas, relacionando-as historicamente, como “Revolução jazz” (1972), “Jazz-Off” (1973), “Rock Trip” (1974), “Rock & Droga” (1982), “Música Minimal Repetitiva” (1990), “JazzArte” (1994), “Música e Mass Media” (1996), “Musa Lusa” (1997) ou “B-Boy” (1998).
Mas foi com os Telectu, o duo de música experimental formado em 1982 com Vítor Rua (vindo da formação original dos GNR), que viria a conhecer maior projecção, tendo a dupla actuado um pouco por todo o mundo. Vindo da tradição do jazz, Jorge Lima Barreto incorporou nos Telectu uma grande variedade de elementos musicais, que iam do jazz mais livre à electrónica, passando pelo minimalismo ou pela música concreta. Ao longo de trinta anos de carreira, editaram uma volumosa discografia de mais de vinte títulos – de estúdio ou registados ao vivo – tendo colaborado com inúmeros músicos de excepção, da música improvisada ou experimental, como Elliot Sharp, Chris Cutler, Sunny Murray, Jac Berrocal ou Carlos Zíngaro. Em simultâneo, compuseram também música para teatro, vídeo-arte ou performances multimédia.
Projecto singular durante muitos anos na paisagem musical portuguesa, os Telectu, pela sua natureza, sempre em conjugação com outras áreas artísticas, e pela forma como recorriam à ironia, criando situações surpreendentes, nem sempre se sentiram compreendidos no contexto português, onde as linguagens mais exploratórias são quase sempre relegadas para plano secundário.
Personalidade inquieta, Jorge Lima Barreto sempre orientou a sua actividade pela procura de novas soluções interpretativas e composicionais, ao mesmo tempo que procurou estar actualizado com os desenvolvimentos tecnológicos no campo da música.
Capa e excertos de livro de Jorge Lima Barreto (BARRETO, Jorge Lima - Grande Música Negra. Porto: edições Rés limitada, 1975):