A GAZETA SALOIA

As minhas primeiras memórias de José Afonso serão do fim da infância, início da adolescência. No final da década de 60 dava-se a projecção nacional das canções de José Afonso – “Cantares do Andarilho” é de 1968. Desde sempre grande ouvinte de rádio, não me terá escapado aí (apesar da censura) as suas canções. As noites de estudo, sempre acompanhado da rádio, dos programas da Renascença (“Página Um”, p. ex.) ou da Rádio Clube Português, terão sido grande contributo. Também um ou outro jornal ou revista que o meu pai levava para casa deram os seus contributos – a “R&T” (“Rádio e Televisão”) era uma das escolhidas. Tenho ainda alguns dos seus números da década de 70, entre os quais um que guardei religiosamente com uma entrevista do Zeca e a sua fotografia na capa – o n.º 833, de 28 de Outubro de 1972. Essa capa tem-me acompanhado nas paredes das casas em que vivi, neste momento está numa das paredes do meu quarto. Durante a adolescência, o contacto com outros jovens, em ...

No final de 1974, de entre as múltiplas publicações vinda a lume, surgiu uma que despertou especial interesse em alguns meios políticos e intelectuais - os Cadernos "Quotidiano da Miséria Miséria do Quotidiano". Passados todos estes anos nunca percebemos quem estava por detrás dessa publicação, uma vez que a mesma era "ferozmente colectivista", como, de resto, muitas outras na época. A única referência era um apartado - n.º 2719 de Lisboa. Procurando hoje na Net, a única coisa que encontramos e que poderá ter alguma relação, é um blogue com a designação "Quotidiano da Miséria" - http://oquotidianodamiseria.blogspot.com/2007/10/cadernos-de-outubro-8-o-passaporte.html ; certamente que não será alheia, não percebemos se pelo "contacto ideológico", se pela participação. Possuímos 4 números dos cadernos, do 1 ao 4; desconhecemos se foram publicados mais alguns, mas cremos que não. Eis alguns elementos sobre esses exemplares: N.º 1 - Designação/tema: S...

A AES-Associação dos Espeleólogos de Sintra faz 35 anos. Tivemos o previlégio de participar nas associações de Sintra que precederam a AES. O ECS-Espeleo Clube de Sintra (1970-1974) e o CEES-Centro Especial de Exploração Subterreânea (1972-1973) - ver post anterior em http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=472737090212807675&postID=5069440302292282575 Uma carta, sentida, de um dos presidentes da AES - Gabriel Mendes: Parabéns a Associação dos Espeleólogos de Sintra pelos seus 35 anos. A AES-Associação dos Espeleolólogos de Sintra não é uma Associação qualquer. É a MELHOR! E porquê? Porque é a minha Associação! De facto é a minha Associação há 28 anos, porque me inscrevi faz hoje anos, mas já o era por questões familiares, pois tanto o meu irmão como alguns dos meus melhores amigos já faziam parte da Associação que eu aprendi a identificar com a espeleologia que se fazia após a Revolução de 74. Por isso não levem a mal que eu diga que é a MELHOR. Para mim é e pronto! não se fala...

Este mês comemora-se os 11 anos da inauguração da escultura da rotunda de Sacotes, designada "Envolvência”, da autoria do escultor Manuel Santos Carvalho, residente em Algueirão-Mem Martins. A escultura pesa 14 toneladas, mede 3 metros de altura, 4 m de largura e 1,5 m de espessura e utiliza pedra da região de Sintra e do Alentejo. De acordo com seu autor, "Antigamente esta era uma zona de muitas searas de trigo e foi essa ideia que me levou a fazer esta escultura (...) A escultura representa, de modo simbólico, bagas de trigo estilizadas através de dois elementos que quando se cruzam formam uma outra baga de trigo. No meio há a esfera que representa a semente da baga de trigo e a envolvertudo isto há a calçada" - "Jornal de Sintra", 2 de Fevereiro de 2001 Duas notícias da sua inauguração - "Jornal de Sintra" de 2 de Fevereiro de 2001 e "A Pena" de 8 de Fevereiro de 2001, respectivamente: Algumas fotos: