sábado, 6 de julho de 2019

Folhetos de cordel

Os folhetos de cordel são uma forma de expressão literária iniciada no século XVI (*).

Na região saloia a sua distribuição/ venda porta-a-porta terão conhecido assinalável expressão em meados do século passado, de que são exemplo os dois folhetos que reproduzimos a seguir.

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(*) O que eram os folhetos de cordel?
(...) designação dada às folhas soltas ou folhetos de carácter popular que se penduravam num cordel nas portas das livrarias ou que eram vendidas por vendedores ambulantes. Nessas folhas, que abundaram nos séculos XVI, XVII e XVIII, havia novelas, romances, motes glosados, peças de teatro. (...) O sucesso da literatura de cordel deveu-se ao elevado custo dos livros por oposição ao dos folhetos. (in https://www.infopedia.pt/$folhetos-de-cordel).

(...) gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.[3] No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.[4]
Em 19 de novembro é comemorado o "Dia do Cordelista", em homenagem ao nascimento de Leandro Gomes de Barros, nascido em 19 de novembro de 1865.[5]

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