8. Capuchos - Peninha - Azóia
Descrição do Passeio
A partir do cruzamento dos Capuchos siga por um caminho na direcção poente. Uns 700 metros adiante, do lado nascente do caminho, uma placa do lado do rochedo perpetua a memória dos que morreram a combater o grande incêndio de 1966. Alguns parcos cedros resistiram aí a esse vendaval de destruição, mas, poucos antes do Monge, do lado direito do caminho, existe uma magnífica mata que ao entardecer se enche de reflexos alaranjados. Em livro um pouco fantasioso sobre Sintra, do séc. XVIII, é ainda feita referência a uma mata de aveleiras que nunca descobrimos nesta zona.
Um pouco mais abaixo do sinal geodésico do Monge existe um grande "tholos" datado de 2500 a.C., em blocos de granito, constituído por uma grande câmara circular de 4,5 metros de diâmetro e 3,5 metros de altura e um vestíbulo de 6,5 metros de comprimento que está orientado para o cabo Espichel. Hoje, 4500 anos depois também a N. Srª do Cabo (Espichel) é venerada em Sintra.
Continue pelo caminho que vinha seguindo desde os Capuchos até chegar à estrada, e siga depois para poente até à Peninha. Goze o panorama, tire uma fotografias à Capela de S. Saturino que está transformada em curral, para posterior artigo a escrever para um jornal regional. Pense ainda na utilidade que se poderia dar às diversas casa abandonadas.
Continue pela estrada asfaltada, agora a descer, e vire à esquerda pelo Caminho da Erviedeira; o caminho vai estreitando e transforma se em vereda, mas a vegetação é aqui bravia e digna de nela nos embrenharmos. Seguindo o trajecto indicado no mapa irá ter ao cruzamento para o Cabo da Roca.
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